
Para viabilizar a ideia, a Joyaly busca um parceiro. “Queremos encontrar um fundo de investimento que aposte no projeto”, diz Flores. No curto prazo, ele vai expandir em 50% a área da fábrica do Brás, para 4,5 mil m², com o objetivo de ampliar sua linha para gordinhas e entrar no mercado de moda masculinas.
A Joyaly descobriu por acaso o nicho evangélico, formado por 26 milhões de consumidores potenciais, segundo o IBGE. Evangélica, a mãe de Flores, dona Aurea, começou a confeccionar as próprias roupas, que fizeram sucesso entre as fiéis da sua igreja. Daí para criar a Joyaly foi um pulo. A estilista da marca é Joyce, irmã de Flores. “Sua missão é desfazer a imagem das evangélicas, de coque no cabelo e roupas recatadas, e oferecer a elas modelos que seguem as tendências mundiais da moda”, diz. As restrições são os decotes ousados e o comprimento das saias, que não deve deixar os joelhos à mostra. Para promover a marca, a empresa confecciona catálogos luxuosos, além de fazer promoções como concursos de beleza entre as consumidores. Com 15 mil revendedores, a Joyaly tem suas roupas usadas no Japão, EUA e Portugal, levadas pelas mãos de fiéis que vivem nesses países e abastecem as comunidades evangélicas locais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário