O Ministério Profético em o Novo Testamento
- 3 / setembro / 2010 - 14:07
O Ministério Profético no Novo Testamento
Profecia e profetas do Novo Testamento
Há muita diferença entre profeta do Antigo Testamento e profeta da graça. No Antigo Testamento profeta era oficio (profissão), no Novo Testamento é dom.“Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profeta, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores”. (Ef. 4:8 e 11). No Antigo Testamento era Deus sobre o homem, no Novo Testamento é Deus dentro do homem.
No Velho Testamento o oficio de profeta terminou em João Batista. “A lei e os profetas duraram até João…” (Luc. 16:16). No Novo Testamento começou no dia de pentecoste. No Antigo Testamento o profeta era para a nação de Israel, no Novo Testamento o profeta é para a igreja em cada localidade.
Houve uma pausa: por espaço de trezentos anos não tinha Deus falado aos homens. Mas no fim desse tempo, João, filho de Zacarias, cognominado o Batista, que foi “profeta”, e “mais de que profeta” (Mt 11.9), apareceu, revelando às multidões a vontade de Deus a respeito delas, e dizendo-lhes que estava chegado o tempo em que as profecias sobre a vinda do Libertador deviam ser cumpridas. E chegou esse tempo do Profeta ideal, em quem tiveram realização, no maior grau. as palavras de Moisés (Dt 18.18; At 3.22), revelando Ele nos Seus atos e palavras o Espírito do Pai celestial.
E compreende-se que a atividade profética não tivesse a sua paragem em Jesus Cristo, continuando duma maneira nova, depois que o Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecoste. Então, as palavras de Joel receberam parte do seu cumprimento: “vossos filhos e as vossas filhas profetizarão” (Jl 2.28; At 2.17); e mais uma vez se acostumaram os crentes a ouvir os profetas, que se lhes dirigiam em nome do Se nhor.
Entre estes são mencionados: Ágabo e outros, vindos de Jerusalém (At 11.27,28; 21.10); profetas em Antioquia (At 13.1); Judas e Silas (At 15.32); as quatro filhas de Filipe, o evangelista (At 21.9). S. Paulo também se refere a profetas cristãos em 1 Co 12.28 e seguintes: 14.29,32,37; Ef 3.5 e 4.11, compreendendo nós, por essas passagens, que esses obreiros, tomando parte proeminente nas reuniões cristãs, nos cultos, eram algumas vezes inclinados a pensar que não podiam restringir o ímpeto da fala. O autor do Apocalipse também se refere freqüentes vezes aos profetas cristãos, que são considerados como seus irmãos (Ap 22.9; vede também 10.7; 11.10-18; 16.6; 18.20-24; 22.6).
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